quinta-feira, 6 de agosto de 2009

RESUMO DO ENCONTRO NACIONAL DAS ENS


Tivemos a participação de 5.100 pessoas, entre as quais 11 arcebispos e bispos, 215 sacerdotes e 11 diáconos. Do nosso Setor estava o Padre André, Padre Alessandro e do até então Diácono Floriano.








Os casais vieram de todo o Brasil e impressionou-os, entre outras coisas, a alegria e a cordialidade com que foram recebidos. Nosso Encontro começou na quinta-feira à noite, com a cerimônia cívica a que estiveram presentes o Núncio Apostólico, o Arcebispo de Florianópolis, o Governador e o Vice-Governador do Estado, o Prefeito da Capital e outras autoridades. Também ali estava o casal Maria Carla e Carlo Volpini, responsável pelo Movimento em todo o mundo, e que, junto com o sacerdote que os assiste, Pe. Ângelo Epis, vieram da Itália. Ainda destacamos o casal Graça e Roberto Rocha, responsável pela condução das Equipes de Nossa Senhora em nosso país, junto com Frei Avelino Pertile, e o casal Silvia e Glauco Corte, que coordenou a Comissão Organizadora local. Após a cerimônia cívica, tivemos uma celebração litúrgica que foi presidida por Dom Lorenzo Baldisseri, Núncio Apostólico, e concelebrando Dom Murilo, Arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis, tendo ao fundo um grande banner da Sagrada Família, ladeado pelas palavras que nos recordavam o tema do Encontro: "Casal cristão, fecundidade evangélica", e o lema, tirado do livro de Josué 24,15: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor". Mas nossos corações, que vinham batendo há tanto tempo por este Encontro, começaram a bater mais forte bem antes das palavras de nosso estimado Núncio. Como foi tocante o que logo no início aconteceu: a imagem de Nossa Senhora Aparecida é entronizada ao canto uníssono de mais de cinco mil vozes que, louvando-a em imenso coro, dizem vibrante e amorosamente: "Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida! Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida".Colocada em lugar de destaque, onde ficou durante todo o Encontro, a figura da Mãe era um alento vigoroso para os filhos. E então, como foi belo ver a cruz do Senhor, ladeada por duas grandes velas. E então uma surpresa que arrancou lágrimas de muitos, começa a ser anunciada. O casal motivador, vindo de Criciúma, Goretti e Moacir Vieira, lembra-nos que "é noite, que faz frio lá fora. O vento sul sopra e o mar, com suas águas revoltas, faz tremer a qualquer um... Um barco pequenino avança lentamente. Tudo vai sendo projetado nos telões. Pergunta a Goretti: "Quem será que se aproxima?". E diz que parece haver uma família no barco... Fica em dúvida: será uma família de pescadores? será algum visitante? Será alguém que vem para o Encontro? E afirma que "é preciso coragem para enfrentar o mar, numa canoazinha, uma embarcação tão frágil". E, manifestando surpresa, ela exclama: "Eu poderia afirmar que vejo um anjo protegendo a embarcação. Uma família... será, meu Deus, que é verdadeiro o que meus olhos vêem? É a Sagrada Família: Jesus, Maria e José! Eles vêm para estar conosco. Como podemos merecer tamanha honra? A Sagrada Família de Nazaré vem abençoar o nosso Encontro!".Aquela fala e aquele vídeo vão entrando em muitos corações. Que alegremente choram, alguns; outros, como que espantados, vão entrando no clima mais central do Encontro - o encontro com o Senhor e com os irmãos de fé - e pode-se perceber o amor fazendo morada em cada um de nós. Não se percebe indiferença, porque no céu não há indiferentes, e ali se vive um pedacinho do céu! E então, com as mesmas roupas com que estavam no barco, para as filmagens, entram o bom São José e a querida Mãe Maria com seu pequenino Jesus no colo. Nós cantamos "Como é bom ter a minha família, como é bom! Vale a pena vender tudo o mais para poder comprar "e, logo, com um conjunto de cordas, a Patrícia Lemes, canta suave e belamente o Hino de Nossa Senhora do Desterro, padroeira da Arquidiocese de Florianópolis que sediava o Encontro. Acendem-se muitas velas, milhares de velas no Centro Sul. E a luz de Cristo, por elas simbolizada, ilumina o vasto auditório. Aliás, é exatamente isso que se canta, então: o "Ilumina, ilumina, nossos pais, nossos filhos e filhas", do Pe. Zezinho. Vêm as orações, a Liturgia da Palavra, a oração do Pai-nosso, a oração pela beatificação do Pe. Henri Caffarel, fundador das Equipes de Nossa Senhora e, com a bênção solene e o canto do Magnificat, o canto de Maria, encerra-se aquela noite memorável no Centro Sul. Se a quinta-feira tivera uma noite chuvosa e fria, a sexta amanhecia com a beleza do sol passeando sobre as belezas da "ilha da velha rendeira, da moça faceira". Vimos, na chuva abundante de quinta, a figura das muitíssimas graças que o Senhor derramaria sobre o Encontro; percebemos, na luminosidade do sol, a Luz vinda do Alto, a Luz do mundo, se fazendo presença alegre e companheira de cada um de nós. Começamos o dia com a celebração da Santa Missa, presidida por Dom Luís Vieira, arcebispo de Manaus e vice presidente da CNBB. Entre os sacerdotes concelebrantes, Padre Ângelo Epis, da Itália. Um dos momentos mais bonitos foi no início da Liturgia da Palavra, quando a Equipe Nossa Senhora do Silêncio, de Manaus, composta integralmente por pessoas mudas e surdas, entronizou a Palavra de Deus em nosso meio. Irmã Edileuza, que acompanha a Equipe, foi ao palco e os telões seguiam-na quando mostrava como são os aplausos na linguagem de sinais. Mais de dez mil mãos no ar, balançando, num ambiente de silêncio profundo, acolhiam a Palavra de nosso Deus, levada a presença do querido arcebispo de Manaus, terra da Equipe, e depois proclamada pelos leitores e pelo diácono. Não conseguimos descrever a beleza desse momento. Foi muito, muito rico! Daqueles momentos que se tornam inesquecíveis! No andar superior do Centro Sul estava a Capela do Santíssimo! Quantos casais, e viúvos, e viúvas, e diáconos, e padres, e bispos e arcebispos, ali ficaram em silêncio, adorando Jesus na Hóstia branca "no altar consagrada, adorável Cordeiro Pascal"! A Missa de sábado foi voltada para os filhos. No começo da celebração, postado lá na frente, estava seu Pedro, o oleiro mais antigo da Escola de Oleiros de São José. Sentado em sua banqueta, modelava o barro. Esse seu gesto nos lembrava que "a criança é a argila mais fina e moldável deste mundo que o Senhor colocou, como dom, nas mãos dos pais, a fim de ser amorosamente moldada à luz do Evangelho de Cristo". Bem, na hora da apresentação das oferendas as fotos dos filhos de todos os participantes foram levadas em um baú até o altar e muitas dessas fotografias foram projetadas nos telões no momento de ação de graças, quando um grupo de crianças do Colégio Nossa Senhora de Fátima, com a regência do Professor Ricardo, apresentou o canto “Anjos de Deus", do Padre Marcelo Rossi. Esta Missa foi presidida por Dom Tarcísio, Bispo de Divinópolis, Minas Gerais. A de domingo, que encerraria o Encontro, teve Dom Albano Cavallin, Arcebispo Emérito de Londrina, no Paraná, a presidi-la. Todos os participantes haviam recebido a solicitação para que trouxessem de suas terras uma pedra que coubesse na palma da mão. Essas pedras estavam próximas do altar e, nesta Missa de domingo, foram abençoadas. Os participantes souberam, então, que tais pedras constituirão parte importante do fundamento da casa que as Equipes de Nossa Senhora de todo o Brasil oferecerão a uma família pobre de Florianópolis, com a coleta (que foi de R$ 47.616,95) que dentro em pouco se faria na Missa. As mãos dos que as trouxeram se abriram para entregá-las ao Senhor, em quem está essa família.
Nossa Missa foi seguida pela celebração do Envio. Alimentados pela Palavra e pelo Corpo e Sangue de Cristo, nutridos pelas palestras e pelos testemunhos, e revigorados pelo convívio fraterno, os casais e todos os participantes eram enviados ao mundo. Com a recomendação de que fossem sem medo, pois Cristo é a nossa força! Foi abençoado o óleo, em três mil pequenos frascos preparados com muito amor, óleo com que os casais e os participantes todos se ungiram. Em seguida, fez-se a entrega de uma casa em miniatura ao casal que viera da Itália, dirigente internacional do Movimento, pois todo o Encontro girara em torno da casa, isto é, da família: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24,15). E lembrou-se que à família pobre será entregue, oportunamente, a casa que será construída com o valor arrecadado na Santa Missa. Disse então o motivador: "Nós honramos o altar sobre o qual esteve o Corpo de Cristo; agora também O honramos em sua pobreza, naqueles que também são Seu Corpo", palavras de João Crisóstomo, santo do século IV.E, então, o final. A Sagrada Família está lá junto ao altar, representada pelos queridos Alessandra e Claiton, de Criciúma, com o seu pequeno Artur fazendo as vezes do Menino Jesus. Eles dão bela mensagem e, no final, dizem: "Fiquem com a bênção do Senhor e a nossa também". A Sagrada Família desce os degraus que a haviam conduzido ao altar e, lentamente, sai pelo corredor central. Assim que não a vemos mais, entra o vídeo. José e Maria, com o Menino no colo, entram no barco. Aparece a silhueta da ponte Hercílio Luz. Eles, como o Mestre recomendara e como os equipistas foram convidados, começam a ir para águas mais profundas, passagem que encontramos no Evangelho de São Lucas 5,4. Por feliz coincidência, assim que eles nos deixam terminam os acordes do "Aleluia". Os diáconos, sacerdotes, bispos e arcebispos chegam ao local da paramentação. O Encontro terminara! Agora queremos nos reportar, mesmo que rapidamente, ao Ato Público de sábado à tarde, quando todos os participantes dirigiram-se à Catedral Metropolitana, onde eram esperados por Dom Murilo, Arcebispo de Florianópolis, o Pe. Francisco de Assis Wloch, Pároco da Catedral, e Dom José Negri, Bispo de Blumenau. Ali fomos para presenciar a entrega da pedra que Dom José apresentara a Sua Santidade o Papa Bento XVI e que ele abençoara. Esta pedra ficará na Catedral, como memorial de nosso Encontro. Dom José relatou seu encontro com o Papa que, além de abençoá-la, mandou mensagem especial, escrita, para todos os participantes do Encontro.Depois, houve o momento do belo testemunho do casal Tetê e Paulo, sobre a Oração Conjugal. E ali mesmo, no adro da Catedral e na praça que lhe fica em frente, cinco mil pessoas se ajoelharam, dando uma demonstração pública de sua fé, de seu amor ao Senhor. Os balões coloridos que subiram aos céus deFlorianópolis como que simbolizavam nossas orações, nossa gratidão, o louvor dos casais das Equipes de Nossa Senhora por todo o bem que este Movimento de Espiritualidade Conjugal tem feito em suas vidas. Abaixo estão as fotos dos 14 casais e 03 Conselheiros Espirituais do nosso Setor de Caraguatatuba que compareceram ao evento.

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